Quantos já se entediaram aqui?

Farfani e Pompilha!

Farfani e Pompilha!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

   Transparente como a Julok deve ser...


   Eu decidi tentar escrever um pouco sobre tudo aquilo o que eu não consigo falar, mas eu não vou divulgar esse blog e nem contar pra ninguém que voltei a escrever nele. Eu sei que o pensamento lógico seria: Se não quer que ninguém leia, porque está jogando isso num blog ao invés de simplesmente deixar isso num arquivo de computador ou numa folha de papel na gaveta?
   A resposta é simples. Eu não sei se quero que ninguém saiba de tudo isso, então eu não conto, mas talvez seja bom que alguém leia isso um dia.
   Eu não gosto da pessoa o qual acabei me tornando, então apaguei tudo e vou recomeçar hoje do zero. Provavelmente esse meu pensamento vai ser como o retorno desse blog, temporário, mas vai que...   Eu quero e preciso falar sobre tantos assuntos que nem sei por onde começar, então possa ser que as coisas pareçam totalmente aleatórias, mas possivelmente é o que mais define minha cabeça ultimamente.
   Eu sinto falta de algumas pessoas, na verdade de muitas, mas de algumas um pouco mais do que as outras. Muitas pessoas não fazem ideia do quanto são importantes para mim, e por muito tempo eu quis mostrar isso e também quis que fosse recíproco, mas isso não acontecerá mais. Minhas pessoas são minhas ainda, mesmo que elas não saibam. Atualmente eu prefiro saber dentro de mim o significado de cada uma delas, literalmente sem cobrar nenhuma consideração de volta. Eu não me importo mesmo se elas ainda gostam de mim e tem a mesma amizade que já tivemos um dia, basta saber que pra mim elas ainda fazem parte do meu coração e eu ainda falo com orgulho da nossa amizade para as outras pessoas. Minha pele ficará mais bonita dessa maneira.   Eu estou no meu trabalho escrevendo isso e não posso esboçar nenhuma expressão, mas tá difícil segurar pra não chorar. (Eu precisava desabafar sobre isso)   Eu não sou a pessoa que já fui um dia e nem voltarei a ser, e muitos se afastaram por isso. Já chorei horrores por conta disso, mas nada mudou devido ao choro, então parei. Lembrando que o fato de eu não chorar (que é mentira) não muda nada dentro de mim.   Eu não sei administrar a vida. Eu sei que é uma situação que eu procurei, “agora aguenta, sua otária”, mas eu não estou sabendo lidar com uma porrada de coisa e na boa, já cansei de tomar comida de rabo.
   “Mas Julok, a vida é assim... você tem que aceitar, não é fácil para ninguém. E se falamos alguma coisa, é porque queremos seu bem...”
   Eu sei disso. O pior é que sei mesmo, de verdade, não é ironia. Eu não quero me fazer de coitada, mas o problema é que só tomo comida de rabo. Ninguém faz o contrário. Tem noção do quanto tempo faz que eu não tenho um colo? Às vezes eu queria conversar e não ser julgada. Pensando bem, acho que é por isso que comecei a não conversar mais com as pessoas, as caras de reprovação e tudo o que eu ouço quando eu queria só falar me derrubam. Eu não quero ninguém me olhando como se eu tivesse fazendo drama ou como se eu quisesse que tivessem dó de mim.   Sabe, eu sei que tenho um recorde mundial de merda que já fiz a ser superado, mas ainda sou ser humano. Eu sou um lixo de pessoa, feia, irresponsável, burra, não tenho força de vontade, dramática, uma péssima mãe... mas ainda sou um ser humano.
   Quanto à minha maternidade... não sei falar sobre isso. Me esforço de verdade, sério, ninguém sabe sabe o quanto. Mas vez ou outra me falta com quem dividir a tarefa.
   Bem, mas de tudo há um fator positivo. Alguma pessoa realmente gosta de mim e eu sou totalmente apaixonada por ela. Há dias tenho passado por situações, e acho que se não fosse por ela, eu estaria completamente perdida. Um dia faço um declaração pública pra ela, vou ter condições de dar um presente lindo, mas por enquanto só posso agradecer por ela ter me adotado.
   Eu sou completamente apaixonada por uma pessoa há anos e anos e anos... Mas sobre isso não vou falar, assim como nunca falei.
   Acho que meu controle acabou.